Opções de tratamentos

O tratamento varia de acordo com o tipo e estágio do tumor. Assim, a definição terapêutica é determinada caso a caso. Vale lembrar, que quando mais cedo for descoberta a doença, maiores serão as suas chances de cura. No entanto, hoje é possível sim viver bem mesmo com a doença metastática.


OS TRATAMENTOS SÃO CLASSIFICADOS EM TERAPIA LOCAL E TERAPIA SISTÊMICA:

Terapia Local

Cirurgia e radioterapia visam tratar o tumor no local, sem afetar o resto do organismo.

Cirurgia: é a modalidade de tratamento mais antiga e, quando o tumor encontra-se em estágio inicial e em condições favoráveis para a retirada, a mais efetiva.

Radioterapia: utiliza a radiação ionizante. É muito utilizada para tumores localizados, para os quais não há necessidade de retirada de grande parte da mama ou para tumores que não podem ser retirados totalmente por cirurgia, ou quando se quer diminuir o risco de que o câncer volte a crescer.

Fontes
Controle do câncer de mama. Consultado em 07 de outubro de 2014. Disponível em http://www2.inca.gov.br
National Comprehensive Cancer Network (NCCN) Guidelines for Patients: Breast Cancer. Versão 1.2014. Consultado em 07 de outubro de 2014. Disponível em www.nccn.org.patients
National Cancer Institute (NCI) Publication P017: What you need to know about breast câncer. Consultado em 07 de outubro de 2014. Disponível em https://pubs.cancer.gov
Treatment Option Overview. National Cancer Institute (NCI). Consultado em 07 de outubro de 2014. Disponível em http://www.cancer.gov


Terapia Sistêmica

São medicamentos administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, para atingir as células cancerosas em qualquer parte do corpo. A quimioterapia, a terapia hormonal e a terapia-alvo são exemplos de terapias sistêmicas.

Quimioterapia: Tratamento que utiliza medicamentos, orais ou intravenosos, com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes.

Terapia Hormonal: Tem como objetivo impedir a ação dos hormônios que fazem as células cancerígenas crescerem. Age bloqueando ou suprimindo os efeitos do hormônio sobre o órgão afetado.

Terapia-alvo (anticospos monoclonais): Denomina-se de terapias-alvo drogas anti-cancerígenas relativamente novas e que têm como alvo uma determinada proteína ou mecanismo de divisão celular apenas (ou preferencialmente) presente nas células tumorais.

Orientações para consultas

CONVERSANDO COM MEU(MINHA) MÉDICO(A)
Pacientes bem informadas sobre a sua doença e participativas nas decisões a respeito do tratamento, tendem a ser mais seguras, confiantes e a enfrentar o câncer de forma mais positiva.

É muito importante a paciente usar o tempo da consulta para esclarecer toda e qualquer dúvida com seu(ua) médico(a). Então, esclareça todas as suas dúvidas no consultório!

ORIENTAÇÕES PARA CONSULTA
• Se não entender o que o(a) médico(a) diz, peça que repita com termos mais simples ou usando desenhos
• Tenha uma agenda ou caderno em mãos durante a consulta para tomar nota dos pontos mais importantes;
• Leve dúvidas anotadas para as consultas;
• Caso queira informações adicionais sobre seu caso peça que seu(ua) médico(a) indique livros, sites, artigos etc;
• Não se preocupe em entender tudo sobre a doença na primeira consulta. São muitas informações;
• Se possível esteja sempre com um acompanhante para te ajudar a assimilar as informações.


DICAS DE PERGUNTAS QUE NÃO PODEM ESCAPAR! INDEPENDENTE DO ESTÁGIO DA SUA DOENÇA
• Onde está a doença nesse momento e qual a sua extensão?
• Meu câncer é receptor de hormônio-positivo ou negativo?
• Meu câncer é HER2-positivo ou negativo?
• Quais são as opções de tratamentos e como funcionam?
• Quais os efeitos colaterais mais comuns e menos comuns do tratamento?
• Como esse tratamento me beneficiará?
• Posso evitar os desconfortos do tratamento? Como?
• Qual a previsão de duração do tratamento?
• Precisarei visitar o(a) médico(a) e realizar exames com que frequência durante o tratamento? Quais exames serão necessários?
• Precisarei ficar internada?
• Precisarei seguir dieta específica?
• Posso fazer reconstrução mamária? Como ficará minha mama?
• Posso apresentar linfedema? Quais são as chances?
• Meu câncer voltará? Quais as chances?
• Para quem devo ligar se tiver dúvidas e problemas relativos ao tratamento?
• Quando terminar, quais são os próximos passos?
• Eu tenho outras doenças concomitantes que afetam a minha capacidade de tolerar tratamentos?
• Há alguma recomendação especial para esse momento?


Fontes Preparing for your appointment. Mayo Clinic. Consultado em 07 de outubro de 2014. Disponível em http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/breast-cancer/basics/preparing-for-your-appointment/con-20029275

Breat Cancer: Questions to Ask the Doctor. American Society of Clinical Oncology (ASCO). Consultado em 07 de outubro de 2014. Disponível em http://www.cancer.net/cancer-types/breast-cancer/questions-ask-doctor

Preparando-se para o tratamento

O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%, segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – Femama. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é, portanto, uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama.

Se o diagnóstico precoce é a melhor estratégia, a principal arma para sair vitoriosa dessa luta é a mamografia, realizada uma vez por ano em todas as mulheres com 40 anos ou mais. É a partir dessa idade que o risco da doença começa a aumentar significativamente.

A mamografia é o único exame diagnóstico capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de 1 centímetro. Com esse tamanho, o nódulo ainda não pode ser palpado. Mas é com esse tamanho que ele pode ser curado em até 95% dos casos.

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